sexta-feira, 24 de abril de 2009

OS IRMÃOS MOZART E NATHAN FORSTER


OS IRMÃOS MOZART E NATHAN FORSTER
forsterartes@uol.com.br
Entrevista concedida em 19/04/2009

Esses dois petrópolenses, de nascimento, antiquários há vinte oito anos, têm compromisso definitivo com as artes e as antiguidades.
Mozart e Natan trabalham em contato com o ramo de antiguidades em São Paulo, Rio de Janeiro, Goiânia e em Brasília.

Profissionalíssimos eles vivem somente do mercado de antiguidades, com foco principalmente em Prataria. Eles entendem também de Mobiliário e Arte Sacra Brasileira.
Mozart passa a narrar sua história de antiquário: A vinte e oito anos atrás começou a trabalhar como embalador no stand de sua namorada, na Feira da Praça XV, no Rio de Janeiro. Todos os sábados; logo bem cedinho já estava lá esperando a família dela chegar para começar a desembalar as peças para serem expostas sobre tampão do stand. Aquela convivência acabou por comprometê-lo, com as antiguidades, disse-me que tomou gosto e não parou mais. Mozart ri um pouco e afirma que gosta de contar como foi seu começo, “não tenho vergonha de contar isso”, pelo contrário orgulha-se do início de sua carreira. Conta que hoje tem bom acervo, sempre que participa de Salões importantes é muito elogiado pela beleza e importância das peças.
Várias vezes; quis salientar que neste domingo não estava preparado para a entrevista, porque não havia preparado um bom lote para mostrar, lógico, ficou claro que sua preocupação com a qualidade do que expõe, é muito grande.

Disse que teve que estudar muito, pesquisando nos livros, nas feiras, nas exposições, museus e salões, para aprender a avaliar o que tem em mãos, ele sabe quando uma peça é antiga e original. Aprendeu muito sobre história do Brasil e Portugal, pois a maioria de sua coleção é dessa mesma origem. É um estudo sem fim, uma faculdade cara, aprende-se atuando.
Quando conquista uma peça que procura a anos, emociona-se e a mostra a todos; quero garantir, além de tudo, o marketing, pois quando importante, a mesma peça acaba por promovê-lo no ramo. Da mesma forma se sente, quando recupera uma peça considerada perdida, ela precisa ser exibida.
As pessoas procuram-me sempre, exatamente por confiarem em meu trabalho, sabem que vão encontrar qualidade em meu acervo que é top em prataria. Estabelecer um bom nome é primordial, a vaidade faz parte. É preciso ter crédito, vale mais do que dinheiro, afirma.
Por suas mãos já passaram excelentes peças, uma dessas estrelas foi o livro que conta a História do Brasil Holandês escrito por Gaspar Barléus e publicado no próprio século XVII, em Amsterdã. A obra foi ilustrada por Frans Post, muito raro completo, eu o vendi a um grande colecionador brasileiro. O livro me foi cedido em consignação, se não tivesse credibilidade não poderia tê-lo negociado.
O acervo de um colecionador o coloca em posição de bem estar, não pelo seu valor em dinheiro, mas pela beleza e importância das peças. Fala-me da Pia Batismal, constante em seu acervo e em suas atuações nas exposições e salões de antiguidades. Por ser uma das mais belas peças que se conhece, ainda está em estado de conservação perfeito.
Não está a venda, mas diante de uma boa oferta, quem sabe. Eu sempre conquisto o estrelado quando a estou exibindo. Ela chama muita entrevista e divulga meu nome, além disso gosto de ensinar sobre o que estou expondo, tenho prazer em falar sobre minhas peças.
Nós, eu e meu irmão, esperamos ver nossas experiências serem eternizadas. Tenho duas filhas, quero vê-las atuando em áreas de suas próprias escolhas, também. 

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